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Em novo capítulo de embate, Trump proíbe emissão de vistos a estudantes estrangeiros de Harvard 6i2t1m

Medida segue cortes de verbas federais e ameaça de retirar instituição de sistema que permite que estrangeiros se matriculem 6c1tp

Por Caio Saad Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 5 jun 2025, 08h07

Em um novo capítulo de um longo embate, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, proibiu na noite de quarta-feira, 4, a emissão de vistos a estudantes estrangeiros que deveriam começar os seus estudos nas próximas semanas na Universidade Harvard. A medida segue cortes de verbas federais e a ameaça de retirar a instituição do sistema que permite que estrangeiros se matriculem.

“Decidi que é necessário restringir o ingresso de estrangeiros que buscam entrar nos Estados Unidos para participar como estudantes de um curso da Universidade Harvard ou de um programa de intercâmbio acadêmico”, declarou Trump, repetindo em seguida acusações de que taxas de criminalidade no campus aumentaram “de forma dramática”.

Segundo ele, “adversários e concorrentes estrangeiros aproveitam o fácil o ao ensino superior americano para, entre outras coisas, roubar informações técnicas e produtos, explorar pesquisas caras para promover suas próprias ambições e espalhar informações falsas por motivos políticos ou outros”.

+ Governo Trump recua e dá 30 dias a Harvard para contestar proibição sobre estudantes estrangeiros

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A expectativa é de que a decisão seja questionada nos tribunais, visto que quase 30% dos alunos da instituição vêm do exterior e são uma importante fonte de renda. Em pronunciamento, a universidade disse que “continuará a proteger seus estudantes internacionais”.

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Ao contrário de outras universidades, como a nova-iorquina Columbia, Harvard não acatou a pressão da Casa Branca para mudanças em normas internas e fornecimento de dados sobre estudantes matriculados. Como consequência, o governo anunciou a suspensão de bilhões de dólares em verbas federais, possivelmente afetando pesquisas e projetos em andamento, e adotou a medida mais extrema de retirar o direito de estudantes estrangeiros — a medida foi barrada na Justiça no mês ado.

Em meio ao imbróglio judicial, o governo americano deu 30 dias, na semana ada, para que Harvard conteste a revogação da certificação que permite a matrícula de alunos estrangeiros. O recuo ocorre enquanto Harvard processa a istração Trump pela proibição, no que define como “violação flagrante” da Constituição dos EUA e de outras leis federais.

Ainda que Washington tenha recuado, o advogado de Harvard, Ian Gershengorn, definiu a recente notificação de “o próximo o” na campanha do governo Trump contra a universidade. Ele disse que “parece haver um conjunto diferente de regras e procedimentos para Harvard”, frisando: “Os danos da Primeira Emenda que estamos sofrendo são reais e contínuos.”

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