“Recessão no Brasil é só uma questão de tempo”, diz Romeu Zema

Para o governador de Minas Gerais, Lula repete o roteiro de Dilma que levou o Brasil à recessão em 2015 e 2016

Por Márcio Juliboni SEGUIR SEGUINDO Atualizado em 6 jun 2025, 21h49 - Publicado em 6 jun 2025, 17h51

Romeu Zema (Novo) — REPLAY Zema: para governador de Minas, Lula repete roteiro de Dilma que levou o país à recessão (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Para o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, não há motivos para se impressionar com o atual crescimento da economia, que tem se mantido acima das expectativas desde o início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. “O Brasil não está crescendo; está apenas sob efeitos de anabolizantes”, afirmou a jornalistas nesta sexta-feira 6, durante o Fórum Esfera 2025, promovido pela Esfera Brasil na cidade paulista do Guarujá.

Segundo Zema, Lula tem repetido os mesmos erros de Dilma Rousseff que culminaram na forte recessão de 2015 e 2016. O governador lembrou que, na época, como empresário, precisou demitir milhares de funcionários devido à crise econômica criada pela apadrinhada de Lula. “Estou vendo tudo se repetir agora”, disse. “O Brasil vai entrar em recessão novamente.”

Para o governador, “é apenas uma questão de tempo” para que o país mergulhe novamente em uma crise econômica. “A economia está bombadona por anabolizantes”, acrescentou. “Primeiro, vem a bonança, depois, a doença.” Zema é um dos nomes cotados para representar a direita para enfrentar Lula nas eleições presidenciais do ano que vem, uma vez que o ex-presidente Jair Bolsonaro está inelegível.

Nesta quinta-feira 5, a Quaest e a Genial divulgaram uma nova pesquisa de intenções de votos, propondo diversos cenários de segundo turno em que Lula enfrenta nomes da direita. Segundo a sondagem, se a eleição fosse hoje, Lula venceria o governador por um placar de 44% a 33%. Entre os cenários propostos, Zema mostrou-se o menos competitivo. Já o governador de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas, surge como o mais forte no confronto, com 40% das intenções de voto, contra 41% de Lula.