O melhor da semana: condenação do preconceito no caso Léo Lins n6wg
Humorista foi condenado por discursos ofensivos 6a591j

A condenação do humorista Léo Lins, sentenciado a oito anos e três meses de prisão, ganhou destaque nesta semana e movimentou uma discussão sobre os limites entre liberdade de expressão e discurso de ódio. Alguns famosos se pronunciaram a favor do comediante, citando que tal medida seria uma forma de censura, enquanto outros consideraram o teor criminoso das falas de Léo Lins. No vídeo, de uma de suas apresentações Leo Lins – Perturbador, vista por mais de 3 milhões de usuários antes de ser excluída, ele faz uma série de declarações contra negros, idosos, obesos, pessoas soropositivas, indígenas, nordestinos, judeus, evangélicos, pessoas com deficiência e pessoas LGBTQIA+. A sentença da juíza Barbara Iseppi destaca que os discursos “estimulam a propagação de violência verbal na sociedade e fomentam a intolerância” e que atividades artísticas não são “e-livre” para cometimento de crimes.
Léo Lins não é o primeiro humorista a ser investigado por falas de caráter discriminatório e a responsabilização por comentários preconceituosos tem sido cada vez mais frequente. Em 2021, por exemplo, o humorista Danilo Gentili foi condenado a pagar uma indenização de 41,8 mil reais ao sindicato dos enfermeiros, além de publicar um pedido de desculpas em suas redes sociais, após fazer uma “piada” com a categoria de profissionais.