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Luiz Calainho: ‘Quero levar a arte brasileira para o mundo’ 4f6x43

À coluna GENTE, empresário adianta novos projetos e faz elogios à iniciativa da Prefeitura do Rio em fazer shows abertos na praia 5l624

Por Nara Boechat Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 6 jun 2025, 16h47 - Publicado em 6 jun 2025, 15h00

O Pão de Açúcar, no Morro da Urca, recebe, a partir desta sexta, 7, o Tim Music Noites Cariocas, festival de música tradicional do Rio que celebra 45 anos neste ano. A comemoração será realizada em quatro noites, com shows de artistas renomados como Samuel Rosa, Mart’nália, Barão Vermelho, Adriana Calcanhoto e Daniela Mercury. Entre os responsáveis por este evento em um dos principais pontos turísticos da cidade está Luiz Calainho, 59, já conhecido por investir em projetos ousados. A coluna GENTE conversou com o empresário que falou sobre o hábito de “assumir riscos”, adiantou novos projetos, como a inauguração de mais um teatro em São Paulo, analisou o cenário atual da arte no Brasil e não poupou elogios a Eduardo Paes. “Tem tudo para vencer”.

Qual é a sensação de ver o Tim Music Brasil completar 45 anos? É motivo de orgulho gigante. Tanto pra mim, quanto para o Alexandre [Accioly]… Na verdade, para a música brasileira como um todo, porque o nosso Tim Music Noites Cariocas já extrapolou. No fim de tudo, a gente está celebrando a música brasileira, a criatividade, a jornada de tantos artistas que por lá aram, aqueles artistas dos anos 1980 e 1990 que influenciaram boa parte dos que vieram depois. Eu diria para você que essa edição, que é a quarta edição da retomada pós-pandemia, é histórica.

O senhor também transita por outras artes, como o teatro. Como é esse trabalho? A gente tem algumas operações ligadas ao mundo do teatro. No Rio, temos o Teatro Riachuelo, a Ecovilla Ri Happy, dentro do Jardim Botânico e feito para público infantil. Temos também o icônico Teatro Adolpho Bloch, que levaremos no ano que vem para São Paulo, onde já temos a Arena B3. E, no dia 21 de outubro, a gente vai reinaugurar o antigo Teatro Alfa como BTG Pactual Hall, que, para mim, é o melhor teatro de São Paulo. A sala principal com 1.118 lugares e a segunda com 200. Vamos inaugurar com Hair, o icônico musical dos anos 1960, da Broadway, levando muito amor, paz e sol. “Let the sunshine in” (Deixe o sol entrar).

Não tem medo de arriscar? Por ser filho de piloto, inclusive nasci fora do país, eu tive muita oportunidade de viajar pelo mundo, portanto, tive muita conexão com arte desde criança. E, ao longo dos anos, principalmente quando entrei para a Sony, vi que fazer um show no Brasil é absolutamente único. Muitos artistas, como Michael Jackson e Shakira, já me falaram que não há no mundo um público como o brasileiro. É por isso que eu gosto de arriscar. Eu costumo dizer que no Brasil você não arrisca, porque você vai ter retorno de público e de imprensa. Mas tem que fazer bem feito, com excelência. 

Como vê o cenário da cultura após a pandemia? A pandemia deixou um legado. Óbvio que ninguém queria isso que aconteceu, mas muitas pessoas que antes não eram ligadas à arte se viram obrigadas naquele período de confinamento a mergulharem no que o mundo digital oferecia, como lives e videoclipes. Isso acabou aumentando o interesse pela cultura. A gente aumentou a base de público, e estou falando de milhões de pessoas. O segundo fenômeno foi o de patrocinadores. O meu negócio, por exemplo, cresceu mais de 210%.

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Com tantos projetos na sua carreira, qual é o que te dá mais orgulho? Certamente o Tim Music Noites Cariocas me dá muito orgulho, por tudo o que o festival representa. O segundo foi a montagem de Noviça Rebelde, há 17 anos, que inclusive reabriu o Teatro Casa Grande. De lá para cá, tivemos mais de 50 espetáculos produzidos e isso é um motivo de orgulho imenso. Os musicais são hoje uma indústria no Brasil, empregam milhares de pessoas. 

Depois de tanto tempo, o que te move ainda a empreender? De um lado o prazer imenso que tenho pela cultura. É algo que está dentro de mim, o tempo inteiro eu penso em ideias, em formatos… Tenho uma conexão muito grande com artistas. O segundo ponto é o privilégio de fazer com que as pessoas sejam mais felizes, de fazer com que elas se encantem com um musical ou show. 

E existe alguma coisa que ainda tem vontade de fazer? Levar a arte brasileira para o mundo. É claro que a bossa nova já circulou pelo mundo, mas a potência artística do Brasil tem que ter uma presença muito maior. Um dos planos que tenho é montar um Blue Note em Miami, que vai fazer música brasileira e latina. Outra vontade é abrir uma filial da Aventura em Londres para exibir musicais brasileiros. Esse é um grande sonho e vou colocar de pé. Pode apostar.

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