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Economia

Primeira decisão do dia de Galípolo não é sobre juros — e sim sobre dólar

Banco Central deve elevar taxa Selic para 13,25% ao ano ainda hoje, mas intervenção no câmbio vem na frente

Por Diego Gimenes SEGUIR SEGUINDO 29 jan 2025, 14h00

DESAFIO - Galípolo, presidente do BC: juros continuarão altos para conter a escalada do IPCA (Ton Molina/Fotoarena/.)

O novo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, deve chancelar junto com a diretoria do Comitê de Política Monetária (Copom), uma alta de 1 ponto percentual na taxa Selic do Brasil — elevando a taxa básica de juros para 13,25% ao ano. Entretanto, uma importante decisão sobre o dólar foi tomada antes. O BC decidiu leiloar 2 bilhões de dólares em um leilão de linha entre 10h20 e 10h25. É a segunda intervenção de Galípolo — e de igual valor — à frente da instituição desde que tomou posse no último dia 1°. Os leilões de dólares são uma forma de enfrentar a volatilidade nas cotações do câmbio e evitar precificações exageradas pelos investidores. Após a intervenção, o dólar se mantém estagnado, cotado a 5,86 reais. A moeda americana tem desvalorização de pouco mais de 5% no acumulado do ano de 2025.