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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para s.

AO VIVO: STF ouve ex-ministros da Defesa e Casa Civil sobre golpe g4g61

Etapa atual do julgamento foi encerrada com as oitivas de Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto 673g68

Por Bruno Caniato Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 jun 2025, 19h08 - Publicado em 10 jun 2025, 16h59

Os generais e ex-ministros Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) Walter Braga Netto (Casa Civil) foram ouvidos na tarde desta terça-feira, 10, pelo Supremo Tribunal Federal no âmbito do julgamento sobre tentativa de golpe de Estado. Eles foram questionados pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do processo; pelo ministro Luiz Fux, do Supremo; pelo procurador-geral da República, Paulo Gonet; e pelos advogados de defesa.

Desde ontem, o STF interrogou os oito réus do chamado “núcleo crucial” da trama golpista, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro e seu ex-ajudante de ordens, tenente-coronel Mauro Cid, autor da delação premiada que embasa a denúncia da PGR. Walter Braga Netto, que está preso, falou à Corte por videoconferência.

Confira, abaixo, os principais destaques das oitiva de Paulo Sérgio Nogueira e Walter Braga Netto.

19h02 — Acaba o interrogatório de Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil

Os oito réus na Ação Penal 2.668 foram ouvidos entre segunda e terça-feira. Alexandre de Moraes revoga a proibição de isolamento entre os denunciados, permitindo que eles possam legalmente conversar entre si.

18h58 — Braga Netto diz que foi à praia e ao veterinário no Rio de Janeiro durante 8 de janeiro

General diz que ficou “horrorizado” quando soube dos atentados e classifica as manifestações como “vandalismo”. Segundo o ex-chefe da Casa Civil, ele estava em dispensa do PL durante o período de Ano-Novo.

18h55 — ‘Não é discordância, é uma questão de falta de empatia’, diz Braga Netto sobre atritos com comandantes militares

Questionado sobre “racha” com generais da ativa, Braga Netto afirma que não gostou do distanciamento dos comandantes do Exército, Freire Gomes, e da Aeronáutica, Baptista Júnior, em relação a Bolsonaro após as eleições. Segundo o ex-ministro da Casa Civil, o ex-presidente estava “deprimido” e sofrendo com uma crise de erisipela.

18h50 — ‘Eu não dei dinheiro pra ninguém’, sustenta Braga Netto sobre acusações de Mauro Cid

Na delação, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro diz que o delator mentiu sobre temas tratados em reunião ocorrida na casa de Braga Netto, inclusive sobre a suposta entrega de dinheiro em uma embalagem de vinho para financiar o assassinato de autoridades. O general nega as acusações.

18h42 — ‘Eleição de 2022 não teve fraude’, diz Braga Netto

Ex-ministro afirma que não participava de reuniões que tratavam de urnas eletrônicas. Interrogado sobre documento enviado por Mauro Cid sobre supostas vulnerabilidades no sistema eleitoral, Braga Netto diz que recebia muito material por ser próximo ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

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18h38 — ‘Nunca me entregou esse documento’, diz Braga Netto sobre plano que diz ‘Lula não sobe a rampa’

A PF encontrou na mesa do coronel Flavio Botelho Peregrino, assessor de Braga Netto, uma pasta denominada “Memórias Importantes”, que detalhava a chamada “Operação 142” — o texto previa prender autoridades e anular o resultado eleitoral, finalizado com a frase “Lula não sobe a rampa”. Interrogado, o ex-ministro da Casa Civil diz que Peregrino nunca lhe apresentou este plano.

18h34 — ‘Os prints estão desconexos’, alega Braga Netto sobre mensagem em que ataca comandante do Exército

Em 14 de dezembro de 2022, enquanto o ministro da Defesa se reunia com os três comandantes das Forças Armadas, Braga Netto disse a um colega militar, Ailton Barros, que “oferecesse a cabeça” do chefe do Exército, general Freire Gomes. “A culpa do que está acontecendo e acontecerá é do Freire Gomes. Oferece a cabeça dele, cagão”, disse o ex-chefe da Casa Civil. Questionado, o ex-ministro afirma que nunca escreveu esta mensagem e que os registros das conversas do WhatsApp estão fora de contexto.

18h25 — ‘Eu nunca tinha ouvido falar de Punhal Verde Amarelo ou Copa 2022 até a denúncia’, afirma Braga Netto

General é suspeito de captar dinheiro de empresários, com intermédio do PL, para financiar planos que visavam monitorar e matar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin.

18h20 — ‘Cid pediu dinheiro do PL para pagar contas atrasadas de campanha’, diz Braga Netto

Dinheiro para financiar golpe, que teria vindo de empresários do agronegócio, está no centro de acusações contra Braga Netto. O delator, Mauro Cid, afirma que recebeu um valor não-determinado do ex-ministro em uma embalagem de vinho — o general nega que a transferência tenha ocorrido.

18h15 — ‘Não foi uma reunião, Cid chegou em minha casa com dois militares que eu não conhecia’, diz Braga Netto

Encontro ocorreu em 12 de novembro de 2022, duas semanas após Jair Bolsonaro ser derrotado por Lula no segundo turno das eleições. Investigações apontam que plano golpista foi discutido nesta ocasião. Segundo o ex-ministro, houve uma conversa sobre “algo que eu prefiro não comentar”, e os dois militares — o major Rafael de Oliveira e o tenente-coronel Ferreira Lima — não tinham intimidade para tratar de assuntos sérios.

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18h08 — Começa o interrogatório de Walter Braga Netto por videoconferência

“Eu sei que o senhor está preso, fui eu que decretei”, brinca Moraes com ex-ministro da Casa Civil.

18h07 — Termina interrogatório de Paulo Sérgio Nogueira

Pressão do general contra o próprio advogado provoca risos em Moraes e demais presentes.

18h — ‘Vai me perguntar sobre a reunião, cara?’, debocha Nogueira de seu próprio advogado

Endrew Farias, que representa o ex-ministro, abriu série de perguntas com questionamento sobre reunião em que minuta do golpe teria sido apresentada. “Eu já respondi tudo isso ao eminente ministro”, acrescentou Nogueira, dando tapas na mão do advogado.

17h57 — ‘Manifestação era pacífica e ordeira, mas motivo não era legal’, diz Nogueira sobre acampamento em quartel

Ex-ministro da Defesa argumenta que “não tinha tempo para monitorar o que acontecia em frente ao QG do Exército”, mas inicialmente não viu problemas nos protestos. Sobre os atos de 8 de janeiro, Nogueira afirma que manifestação “foi organizada”, mas avalia que não foi tentativa de golpe.

17h50 — ‘Eu nunca tratei de minuta de golpe com meus três comandantes’, declara Nogueira

Versão do ex-ministro da Defesa conflita com o depoimento de Carlos Baptista Júnior, então comandante da Aeronáutica, que acusou Nogueira de apresentar documento com propostas de estados de sítio e defesa em 14 de dezembro de 2022. Interrogado, o ex-ministro ite que monitorava protestos por meio das redes sociais e “temia que uma liderança levantasse o braço”.

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17h40 — Nogueira diz que propôs ‘escalinha’ entre os três comandantes militares para visitar ‘Bolsonaro deprimido’

Ex-ministro da Defesa afirma que se preocupava com “estado de saúde” de Bolsonaro e que, entre novembro e dezembro, esteve ao menos vinte dias ao lado do ex-presidente.

17h33 — Nogueira diz que ‘considerandos’ foram discutidos em reunião com Bolsonaro e comandantes militares 

Segundo o ex-ministro da Defesa, no encontro ocorrido em 7 de dezembro de 2022, presidente mostrou apenas “ações e eventos em que ele se sentiu prejudicado ou injustiçado”. Nogueira ite que estados de sítio ou defesa foram pauta de uma “tempestade de ideias” em conversas nesta reunião.

17h30 — ‘Esse cidadão não saiu da sala de espera’, diz Nogueira sobre hacker que se reuniu com Bolsonaro e Zambelli

Mais cedo, questionado sobre o encontro, Bolsonaro disse que “não sentiu confiança” em Walter Delgatti e o encaminhou ao ministro da Defesa. Segundo Nogueira, hacker ficou quinze minutos na sala de espera e não foi recebido — em I no Congresso, Delgatti declarou que teve “cinco ou seis” reuniões com o ministro.

17h25 — Nogueira nega que tenha alterado relatório sobre urnas a pedido de Bolsonaro

Parecer da Comissão de Transparência Eleitoral, chefiada por militares em parceria com o TSE, não encontrou vulnerabilidades nas urnas eletrônicas. Ex-ministro da Defesa diz que não houve pressão para adulterar o documento e que texto não circulou fora da Comissão antes do segundo turno das eleições.

17h15 — Nogueira nega conhecimento de minuta golpista enviada por Mauro Cid a Braga Netto

Documento “Bolsonaro Min Defesa 6-11 semifinal.docx”, datado de 5 de novembro de 2022, apontava supostas vulnerabilidades nas urnas eletrônicas e seria endereçado ao então ministro da Defesa. “Eu concluí que era um texto encaminhado a Braga Netto e supostamente endereçado a mim”, diz Nogueira, dizendo que soube do texto a partir do inquérito e nunca recebeu a minuta.

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17h07 — Nogueira abre interrogatório pedindo desculpas a Moraes por chamar Justiça Eleitoral de ‘inimigo’

Em reunião ministerial realizada em 5 de julho de 2022, ministro da Defesa havia criticado a Comissão de Transparência Eleitoral do TSE e dito que iria “iniciar as operações” no âmbito militar. “Eu tinha menos de três meses de ministério. Quando vi aquele vídeo, não acreditei”, declarou.

17h02 — Começa o interrogatório de Paulo Sergio Nogueira no STF

Ex-ministro da Defesa é apontado como integrante do “núcleo duro” dos mentores do plano golpista. Em depoimento à Polícia Federal, Nogueira havia ficado em silêncio.

16h50 — Nogueira a intervalo estudando as respostas que dará no interrogatório

O depoimento de Jair Bolsonaro acabou às 16h40, e o ex-ministro da Defesa decidiu permanecer no plenário discutindo estratégias com seu advogado. (Laryssa Borges)

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